Catarse
Traço pela minha mão direita
Falsas linhas perfeitas,
Pela minha mão esquerda
Desenho belos traços tortos
Unicidade reluzente que brilha
Tão clara e forte
Quanto o esforço para copiar
Um aporte perfeitamente correto
Um pedaço de ego,
Uma fatia de orgulho.
Pratos principais do jantar
Carne que grita pelo sono
Olhos que cravam a noite eterna
Mãos que buscam duas linhas cruzar
E pupilas que não reagem à luz
Atemporal refeição
Contemplada por velas acesas
Que queimam o fundo incolor
Em linhas tortas de amanhã.
O chão continua perfeito
Sob paredes abstratas
Mas os lados se perdem
No esférico salão.
Memórias de ontem e de hoje
Se cruzam em vitrais
Traçados nos mais diversos tons,
Tons de desejo e devoção.
Sonhos de uma Imaginação Fértil
"Aqueles olhos que ainda brilham, poderão ser aqueles que iluminam."
sábado, 3 de março de 2018
sábado, 27 de junho de 2015
Transcendência
Transcendência
Onde estou? Onde vou?
Será um lugar melhor?
Longe de tudo aquilo
Que me fez crescer?
Mais uma vez, ruim ou bom?
E a relatividade gritante
É uma porta reconfortante
Entre o agora e o além.
Mas será que isto me convém?
Seriam os sonhos uma chave?
Para ir até o aeroporto etéreo
E viver a minha própria clave?
Carregando a melodia estranha
Que implora pelas lembranças
Que atravessa o tempo da vida
E traz os desejos de criança.
Caminhar por estradas iguais
Entre destinos diferentes
Onde "so" tem mil leituras
E eu não posso compreender.
Desviando da máxima do norte
Rumo ao acaso e à sorte.
Eis que a decisão é tomada
E nada mais muda, nada mais.
Todas as respostas são encontradas.
Todas as perguntas dissolvidas.
Todas as vidas muito bem vividas.
Todas as mortes experimentadas.
Depois de buscar incansavelmente
E aprender todas as minhas claves
E tocar todas as minhas melodias
O que devo agora fazer?
Onde estou? Onde vou?
Será um lugar melhor?
Longe de tudo aquilo
Que me fez morrer?
Onde estou? Onde vou?
Será um lugar melhor?
Longe de tudo aquilo
Que me fez crescer?
Mais uma vez, ruim ou bom?
E a relatividade gritante
É uma porta reconfortante
Entre o agora e o além.
Mas será que isto me convém?
Seriam os sonhos uma chave?
Para ir até o aeroporto etéreo
E viver a minha própria clave?
Carregando a melodia estranha
Que implora pelas lembranças
Que atravessa o tempo da vida
E traz os desejos de criança.
Caminhar por estradas iguais
Entre destinos diferentes
Onde "so" tem mil leituras
E eu não posso compreender.
Desviando da máxima do norte
Rumo ao acaso e à sorte.
Eis que a decisão é tomada
E nada mais muda, nada mais.
Todas as respostas são encontradas.
Todas as perguntas dissolvidas.
Todas as vidas muito bem vividas.
Todas as mortes experimentadas.
Depois de buscar incansavelmente
E aprender todas as minhas claves
E tocar todas as minhas melodias
O que devo agora fazer?
Onde estou? Onde vou?
Será um lugar melhor?
Longe de tudo aquilo
Que me fez morrer?
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Espectro Amante
Espectro Amante
Seus olhos brilham aos meus,
Em um brilho torto
De quem força para enxergar
Um vulto fosco e distante.
Em um triste semblante,
Lá estou, aguardando por você.
Que mais uma vez se vai
Sem mesmo me reconhecer.
Em uma jaula surreal,
Com sombras inaturais
E um coração sintético,
Logo atrás de você.
Se recusa a me ver,
Se recusa a me olhar,
Ainda irei a acompanhar,
Mesmo agora, sem viver.
Seus olhos brilham aos meus,
Em um brilho torto
De quem força para enxergar
Um vulto fosco e distante.
Em um triste semblante,
Lá estou, aguardando por você.
Que mais uma vez se vai
Sem mesmo me reconhecer.
Em uma jaula surreal,
Com sombras inaturais
E um coração sintético,
Logo atrás de você.
Se recusa a me ver,
Se recusa a me olhar,
Ainda irei a acompanhar,
Mesmo agora, sem viver.
domingo, 29 de setembro de 2013
Poeta
Poeta
Nascido para escrever
O poeta teme crer.
Percebe que o real pode alterar
Quando em sua mente adentrar.
Encanta com tua arma,
Assim como um luthier.
Em arte vibra tua vontade da alma,
Aprender, independente de viver.
Que caminha por entre o clássico,
Mesmo pelo moderno ou jurássico.
Que com katanas expostas no altar,
Manipula o mundo que gira sem parar.
Que entre formas de inspiração
Descobriu o ritmo da respiração.
Respira o ar e cria um som breve.
Imagina, cria, altera, escreve.
Nascido para escrever
O poeta teme crer.
Percebe que o real pode alterar
Quando em sua mente adentrar.
Encanta com tua arma,
Assim como um luthier.
Em arte vibra tua vontade da alma,
Aprender, independente de viver.
Que caminha por entre o clássico,
Mesmo pelo moderno ou jurássico.
Que com katanas expostas no altar,
Manipula o mundo que gira sem parar.
Que entre formas de inspiração
Descobriu o ritmo da respiração.
Respira o ar e cria um som breve.
Imagina, cria, altera, escreve.
sábado, 2 de março de 2013
Birth
Birth
The Moon has come ruling the sky.
That scene was somehow fun,
Clouds didn't run away this time,
Stars still hidden in the dark veil.
A shining night smiling to the world,
It's started with the change of rings.
It has come just to see with grace,
To celebrate the most beautiful thing.
Even the planets have moved along
Just to stare the meaningful fate.
I don't even know if it was fake,
But she was very, very happy.
In the single place of focus,
Watched by the Universe.
An awaited moment started,
Very few seconds until end.
Stars have fallen with their tails,
A rain of stars began where I was,
Just to cover up and make me smile,
In my very first moment, my birthday.
The Moon has come ruling the sky.
That scene was somehow fun,
Clouds didn't run away this time,
Stars still hidden in the dark veil.
A shining night smiling to the world,
It's started with the change of rings.
It has come just to see with grace,
To celebrate the most beautiful thing.
Even the planets have moved along
Just to stare the meaningful fate.
I don't even know if it was fake,
But she was very, very happy.
In the single place of focus,
Watched by the Universe.
An awaited moment started,
Very few seconds until end.
Stars have fallen with their tails,
A rain of stars began where I was,
Just to cover up and make me smile,
In my very first moment, my birthday.
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Nowhere
Nowhere
In the sight of nowhere there was
A clean brown ground with scars,
Stems of strange shaped iron,
Covering it in circular shadows.
In the extreme north there was
Degrees of an odd looking stair,
A door which is upside down,
Holding the bright light of the dawn.
In the inner of a half-blacked heart
Lies memory of what is not fair,
The void turned into his new lair.
Never heard claims, lost into the air.
Living alone there with the books
He passed along through the roots,
Even walked the entire tree.
And just found that he's already was free.
In the sight of nowhere there was
A clean brown ground with scars,
Stems of strange shaped iron,
Covering it in circular shadows.
In the extreme north there was
Degrees of an odd looking stair,
A door which is upside down,
Holding the bright light of the dawn.
In the inner of a half-blacked heart
Lies memory of what is not fair,
The void turned into his new lair.
Never heard claims, lost into the air.
Living alone there with the books
He passed along through the roots,
Even walked the entire tree.
And just found that he's already was free.
Druid's Incantation
Druid's Incantation
There is, there is,
A way within the trees,
The growth lies in thorns
And fed by the storms.
Those animals and elementals
Who works on the nature's way.
The magnificent beings
In their perfection and singings.
In middle of the savage woods
There is a man at an advanced age.
He calls himself as a mage
And with the sylphs he lives.
The rain, the wind, the sings,
He loves it all in the way they are.
At his big house, the florest,
The man and the nature blends.
Without game and without tricks
He talks with them without words.
Linked by souls they yell out loud
As they enchants and then sings.
As time goes to the darkest time,
The beautiful might, full of lights,
They cleanse the world and eyesight,
Preparing the very end of the night.
To the rebirth of those of gaia,
Into the new time of light,
As the Moon gives place to Sun,
As Nuit's gives life to another day.
There is, there is,
A way within the trees,
The growth lies in thorns
And fed by the storms.
Those animals and elementals
Who works on the nature's way.
The magnificent beings
In their perfection and singings.
In middle of the savage woods
There is a man at an advanced age.
He calls himself as a mage
And with the sylphs he lives.
The rain, the wind, the sings,
He loves it all in the way they are.
At his big house, the florest,
The man and the nature blends.
Without game and without tricks
He talks with them without words.
Linked by souls they yell out loud
As they enchants and then sings.
As time goes to the darkest time,
The beautiful might, full of lights,
They cleanse the world and eyesight,
Preparing the very end of the night.
To the rebirth of those of gaia,
Into the new time of light,
As the Moon gives place to Sun,
As Nuit's gives life to another day.
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